quarta-feira, janeiro 16, 2008

Jornalismo Copy past

O aparecimento da net veio trazer ao nosso quotidiano uma série de estrangeirismos, alguns já aportuguesados e outros para os quais há muito existem palavras na língua de Camões.
As palavras copy past mais não são que copiar e postar e no mundo dos blogues (mais um neologismo) são muito usadas quando o bloguer ou blogger se limita a copiar uma notícia para a seguir a publicar no seu espaço.
Se este tipo de procedimento nada tem de criticável a quem de poeta e de louco tem um pouco e gosta de lançar na net as suas opiniões e sentimentos, já não deve ser tolerado quando de um jornal se trata e onde se espera outra espécie de profissionalismo.
A talhe de foice sempre vos vou dizendo que outro dia e a propósito de uma manifestação na Anadia contra o encerramento das urgências, percorri vários jornais on line (mais um “palavrão) e qual passe de mágica a noticia estava escrita com as mesmas letra e frases como se o mesmo jornalista escrevesse para todos os jornais cá do rectângulo. A informação é uma arma e quanto mais diversificado o for mais eficácia tem.
Estas letras que vos escrevo vêm a propósito desta notícia publicada num dos jornais cá do burgo.


A noticia, aparentemente nada teria de especial, se não se tratasse de jornalismo copia e posta.
A noticia foi montada graças a esta e a esta.
Para não ter de meter a parte incómoda da primeira o jornalista recorreu a uma notícia, que embora fale do evento, relata a participação de colegas de outra zona do país.
Compreendemos que aos pequenos jornais é por vezes difícil cobrir todos os acontecimentos, mas esperamos que pelo menos os da terra tenham melhor tratamento.
Se tivessem usado o email ou o numero de telemóvel que pusemos á disposição, poderiam ter noticiado que o nível técnico dos praticantes foi elogiado e que a região conta com mais um 1ª Dan (cinto negro) facto que muito nos honra.
A nossa Associação pretende estar aberta à comunidade e como tal nunca fechou nem nunca fechará as portas a ninguém pelo contrário, elas estão bem abertas pois quem não deve não teme.

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